quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Rasuras sobre os perigos e o benefícios da Nostalgia


Os gregos, definiram nostalgia como "saudade de um lar que não mais existe ou nunca existiu".

Por que será que, por mais que tentemos, somos incapazes de abandonar determinadas memórias: imagens que construímos de nós mesmos, antigos padrões de comportamento e certos valores que não servem mais? Para muitos pensadores, essa maneira de vivenciar e encarar a vida pode ser um obstáculo para o nosso crescimento.

Deixar o passado não é perder a identidade, é sim, firmá-la no presente com todos os ingredientes necessários para experimentá-la agora. Estava arrumando meu quarto e comecei a jogar todas as coisas que não me serviam mais, dentro de um saco. Ao final, estava tão cheio que não podia fechá-lo. Cheguei a conclusão de que, como aquele saco, eu estava cheio de sentimentos e lembranças nostálgicas que precisava serem jogadas foras.

Não é fácil ser comparado a um saco, mas nós seres humanos, nascemos na forma de um saco vazio que aos poucos vai tomando forma. Forma está que, transborda tanto de coisas boas quanto de coisas ruins. Chega um período da vida que já estamos cheios de tudo e precisamos fazer uma limpeza na alma. Pegar o que é inútil e não serve mais, e jogar tudo fora. Talvez seja essa sensação de nostalgia, que hora ou outra nos atinge. Coisas que jogamos fora e não querem largar de nós.

Tudo é uma chama eterna que nunca se apaga!

Queima intensamente e nós remete aos mais profundos sentimentos e lembranças que afloram, mesmo tendo jogadas fora. E este é o grande perigo e benefício da nostalgia, a SAUDADE!

Sir. Fracasso

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